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NITROGÊNIO NA ADUBAÇÃO: AUMENTE SUA PRODUTIVIDADE

Nitrogênio na Adubação

Quando pensamos em “grandes culturas”, de cara vem na cabeça os produtos que possuem expressividade na produção alimentar no mundo. São as conhecidas commodities.

As commodities são espécies vegetais que necessitam de cuidado e zelo em todo seu processo de implantação, manejo e colheita, assim como todas as outras.

Existem diversos fatores responsáveis pelo aumento de produtividade, como o clima, potencial genético, manejo de pragas e, não menos importante, o manejo dos nutrientes.  

Por isso, o correto processo de adubação é essencial para suprir as necessidades da planta e garantir mais produtividade.

NITROGÊNIO

Dentre os nutrientes mais utilizados na nutrição, o nitrogênio na adubação (N) tem sido muito estudado para o aumento de produtividade, graças às respostas significativas encontradas desse nutriente na planta.

Benefícios

O nitrogênio é considerado o nutriente mais extraído pelas culturas, representando grande influência na produtividade de grãos bem como oneração de custos produtivos.  

Segundo pesquisadores, o nitrogênio na adubação determina o desenvolvimento das plantas de milho, com aumento significativo da área foliar e na produção de massa de matéria seca, resultando em maior produtividade de grãos.

Portanto, além desses benefícios, o nitrogênio na adubação é essencial para formação de proteínas, substância dos tecidos vegetais, que são indispensáveis à vida e fazem parte de compostos do metabolismo como a clorofila, responsável pela fotossíntese, e alcaloides, bem como hormônios, enzimas e vitaminas.  

A função do nitrogênio na adubação para o desenvolvimento da planta 

O nitrogênio é encontrado principalmente na forma de compostos orgânicos, como por exemplo na clorofila, ou integrando ácidos nucleicos e todos os aminoácidos.

Quanto suas funções, sem este nutriente, não teríamos clorofila, inviabilizaríamos a fotossíntese e resultaríamos num desenvolvimento mínimo, além de amarelecimento das folhas. 

Porque a adubação com nitrogênio é necessária

O Nitrogênio contém duas formas principais de perdas no sistema solo-planta-ambiente, sendo a volatilização a perda de amônio por contato direto com o oxigênio e, lixiviação.

LIXIVIAÇÃO

A lixiviação é o movimento do nutriente para baixo do perfil, causado pela infiltração e drenagem de água, se movimentando para locais onde as raízes das plantas não alcançam e isso prejudica o aproveitamento da planta. O processo pode ser favorecido por menor número de plantas, solos arenosos e solos com elevada macroporosidade.  

VOLATILIZAÇÃO

Já a volatilização ocorre pela transformação do íon de amônio (NH4+) em gás amônia (NH3). Quando a ureia entra em contato com o solo, ocorre hidrólise (quebra da ureia pela água), formando o carbonato de amônio, que é instável e se decompõe de maneira rápida, formando hidroxilas e bicarbonato, aumentando o pH do solo na microrregião em torno do granulo.

Esse aumento de pH, desestabiliza o amônio, perdendo um hidrogênio e transformando-se em gás amônia que volatiliza para a atmosfera. Esse processo ocorre até o momento em que o pH da microrregião não esteja tão alto. 

Importância Nutricional

Quando relacionado à nutrição de plantas, estima-se haver redução na produtividade do milho, devido à volatilização da amônia (N-NH3), na proporção de 10kg/ha de grãos por cada 1% de N volatilizado.

A eficiência de aproveitamento ou recuperação de nitrogênio é muito variável, ficando em torno de 50 a 60%, segundo Coelho et al. (1991), do nitrogênio aplicado. Isso é explicado principalmente por utilização de ureia como fonte principal de adubação nitrogenada, tratando-se de fonte sujeita a altas perdas, mesmo que, apresente alta concentração de nitrogênio e tenha fácil manuseio unido ao menor custo do elemento por tonelada, causando menor acidificação comparado a outras fontes.  

Atualmente, já se comercializam materiais nutricionais com camada protetora que permite aplicação em superfície, retardando a liberação e estimulando o processo de hidrólise (quebra e liberação pela água) no interior do solo, reduzindo as perdas de N em forma de amônio (BONO; SETT; SPEKKEN, 2006).

Desses materiais, consideramos dois principais: fertilizante de liberação lenta ou controlada e fertilizantes estabilizados.

O primeiro inclui os de liberação por vários meses, já o segundo inclui os associados com inibidores de urease e nitrificação, que são processos de perda de nutriente com o tempo e contato pelo ar e água. 

Para evitar esses problemas, um bom manejo do nutriente é essencial para a longevidade e eficiência de aproveitamento desse pelas plantas. Entre os métodos mais conhecidos podemos citar: incorporação de nitrogênio com amônio para menores perdas por volatilização, fracionamento ou parcelamento da adubação para evitar tanto volatilização quanto lixiviação.  

Além da aplicação de Nitrogênio por meio de nutrientes via solo, outra prática muito utilizada é a rotação de cultura com a soja, pois, ocorre por meio dessa rotação a produção de até 30% mais do que se cultivado em monocultura, por conta da fixação biológicas de nitrogênio feita pela leguminosa aportada para a cultura subsequente.  

Os 5 benefícios do nitrogênio no milho 

– Produção assimilada de compostos orgânicos do metabolismo vegetal;

– Produção de matéria seca e estruturação da planta; 

– Melhor condição da capacidade fotossintética; 

– Melhor desenvolvimento radicular; 

– Aumento na produtividade de grãos.

A MP Agro

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